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Nós vimos Matrix Revolutions
 

Os leitores veteranos do Omelete estão cansados de saber, mas os mais novos podem ter dúvidas sobre a natureza deste texto, portanto antes de começar a falar sobre Matrix Revolutions, vale comentar um pouquinho sobre o que é este artigo. A sessão "Nós vimos" não se trata de resenhas completas, críticas elaboradas e tecnicamente mais abrangentes, mas sim, tenta passar o sentimento de ter assistido a determinados filmes aguardadíssimos logo no calor da saída do cinema. Apresentações feitas, vamos ao texto!

Depois da atualização da madrugada do Omelete, começou a ansiedade. E se o despertador falhasse? Eu não podia perder a sessão para a imprensa de Matrix Revolutions. Solução: dois despertadores. Um na tomada, outro na bateria. Por via das dúvidas, ligar para a namorada e pedir para que ela, madrugadora, telefonasse logo cedo para me acordar. Precaução nunca é demais, afinal, o Omelete só tinha direito a um representante na exibição, controladíssima pela Warner Brothers. Se me acontecesse alguma coisa, ficaríamos sem a resenha (e sem leitores, claro).

Felizmente, o esquema de segurança deu certo. Nenhum dos despertadores falhou e o trânsito ajudou (vou pular toda a parte dos afazeres matinais porque não é isso que você quer ler, certo? espero que não...). Cheguei à sala de cinema na hora marcada, conversei um pouco com os amigos e passei pela segurança. Sim, havia dois "Agentes" revistando cada um dos jornalistas para barrar qualquer tentativa de fotografar ou filmar a projeção.

Rumei em direção à cadeira do meio da quarta fileira da sala 1 do Unibanco Arteplex, meu lugar preferido de São Paulo. Estava vago. Oba! Cinco minutos depois, a diretora de marketing da WB fez uma breve apresentação e as luzes apagaram-se. Trailer de O último samurai. Bacana. Logo da Warner verde. Código da Matrix. Começou o tão aguardado capítulo final de uma das trilogias mais cultuadas da história do cinema!

A partir daqui, qualquer coisa que eu diga sobre a história, além da sinopse oficial, vai estragar surpresas. Portanto, vou concentrar-me no que eu esperava do filme e o que ele mostrou. A "revolução" do título é meramente textual. Tecnicamente, o longa-metragem não inova em sentido algum. Tudo é uma atualização dos momentos anteriores. Entretanto, isso não é um demérito num longa que fecha uma seqüência. Pelo contrário.

Dentro da franquia, coloco Revolutions à frente de Reloaded. Obviamente, anos luz atrás de Matrix. O primeiro é imbatível, por uma razão muito simples, que pretendo discutir na resenha, que será publicada terça-feira aqui no Omelete. O terceiro filme é mais contido nas verborragias e nas lutas sem sentido, o que compensa o fato de ser plasticamente menos atraente que o capítulo do meio. O clímax é uma sangrenta guerra e guerras são pouco atraentes. Além disso, ele se aproveita melhor de todos os capítulos da série animada Animatrix, além de retomar o game Enter the Matrix do ponto exato em que parou. Como exercício multimídia, o filme é um deleite.

Entretanto, talvez a maior falha do final seja a previsibilidade. O clímax é exatamente o que eu esperava. Prova da minha sagacidade? Nada disso. Qualquer pessoa que já tenha assistido a filmes suficientes na vida consegue imaginar o final mais previsível para a trilogia. Novamente, ainda não estou certo se isso é algo tão ruim. Afinal, quando se tem milhões de dólares em jogo, brincar de Garrincha aos 43 do segundo tempo não é uma opção.

Pra completar, 129 minutos depois do início, a primeira coisa que consegui pensar foi "um final digno para o filme que mudou a ficção científica". Ah, uma dica... conferi-lo ao meio-dia (horário de Brasília) do dia 5 de novembro, sabendo que milhões de pessoas estarão fazendo a mesma coisa que você naquele exato momento (pra quem esteve em Marte, o filme será exibido simultaneamente em 20 mil salas no mundo todo.) deve ser uma piração.

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